A natureza clama por socorro
Secas no agreste
No Rio a chuva arrasta famílias no moro
No sul o homem do campo sofreu o desencanto
Pássaros de motor distribuem água da morte
O resultado vai pro sul e pro norte
Móveis pendurados no teto da sala
A criança brinca com barquinhos
O coração sofrido do pai se cala
Na pequena capela
Pessoas convocam a mesma fala
Oração sem fé, repetidas de pé
O joelho não dobra mais
Lagrimas se confundem com a chuva
Notícias alertam sobre ventos fortes
Nesse momento a muitas mortes
Grito, choro, clamor
Cidade com cara de filme de horror
Cometemos os mesmos erros
Nossos pais fizeram o mesmo
O Céu assiste sem tocar a mão
Deus deixou tudo perfeito
Mas o homem instalou a destruição
Porque agora seria diferente
Se nem mesmo Jesus deve está contente
Pobre homem hipócrita no seu pensar
O planeta está sendo destruído
Ainda nem consegue imaginar
O que será do futuro
Os tempos ruins ainda vão chegar
A natureza pede socorro
Você da cidade e do campo
Fique atento a esse chamado
Não tem nada de errado
Cumpre-se a escritura
Muitos ainda terão inveja
Daqueles que estão na sepultura
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